O governador Eduardo Leite anunciou na tarde desta sexta-feira o corte no ponto de professores do Magistério em greve e admitiu negociar uma compensação relativa a dias parados apenas desta semana. Contudo, acrescentou que dia paralisado será dia descontado e que, a partir de segunda, não haverá mais conversas. Desde o dia 18 de novembro, professores suspenderam as atividades em diversas escolas do Rio Grande do Sul em manifestação contra pacote de medidas anunciadas pelo Palácio Piratini. Uma circular foi assinada pelo chefe do Executivo gaúcho e repassada aos demais secretários de Estado.
"O Estado admite fazer negociação de compensação dos dias parados ao longo desta semana da greve. Vamos descontar os dias parados e admite fazer a negociação. Mas, a partir de segunda-feira, estaremos descontando e não vamos mais fazer negociação. O governo está aberto ao dialogo, mas não dá para aceitar que essa greve ocorra sem justificativa, por conta da prestação de um serviço que é essencial, em fim de ano letivo, para a população", salientou o tucano.
O quinto dia suspensão das atividades nas escolas encerrou com aderência de 1.514 instituções, segundo o Cpers. A Secretaria de Educação diverge e informa que existe 542 escolas com paralisação total e 500 fechadas parcialmente.